Foto de capa: GovernoSP/Divulgação
A potencial vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech será testada no Brasil em 12 centros de pesquisa de seis estados brasileiros, disse nesta quarta-feira o governador de São Paulo João Doria, acrescentando que o início dos ensaios clínicos no país depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Os testes ocorrerão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, além do Distrito Federal.
Os estudos serão liderados pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista. A instituição assinou acordo com a companhia chinesa que inclui, além dos testes, a transferência de tecnologia para a produção da vacina no Brasil, caso se mostre eficaz.
A vacina experimental contra o novo coronavírus produzida pela gigante farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech demonstrou bons resultados em testes com humanos. A vacina estimulou a resposta imune dos pacientes saudáveis, mas também causou efeitos colaterais, como febre, em doses mais altas.
O estudo foi randômico e testado em 45 voluntários que receberam três doses da vacina ou placebo. O resultado foi capaz de gerar anticorpos contra a COVID-19 e alguns deles neutralizaram o vírus, o que pode significar que é capaz de parar o funcionamento dele, mas ainda não se sabe se esse nível mais alto de anticorpos é realmente capaz de gerar imunidade à doença.
Pequim suspendeu alguns bloqueios na cidade depois que apenas três novos casos de COVID-19 foram relatados , sugerindo que o recente surto iniciado em 11 de junho estaria sob controle. A capital chinesa fechou dezenas de conjuntos residenciais nas últimas semanas e realizou milhares de testes para a COVID-19 depois que centenas de novos casos na cidade foram rastreados em um mercado de alimentos. Outras sete comunidades da cidade tiveram os bloqueios suspensos na semana passada. No entanto, as comunidades que tiveram as restrições diminuídas ainda terão que garantir que os não residentes não possam entrar nelas.
A China adotará as mais rigorosas medidas de prevenção e controle da COVID-19 para o exame nacional de admissão universitária, um importante evento para o qual mais de 10 milhões de candidatos se inscreveram. De acordo com o Ministério de Educação do país, os candidatos e a equipe nos locais de prova terão suas temperaturas corporais e condições de saúde monitoradas regularmente nos 14 dias que antecedem o exame. Os vestibulandos só poderão entrar nos locais de prova se a temperatura corporal estiver abaixo de 37,3 graus Celsius. Haverá pelo menos três salas de teste isoladas em cada local de prova, disponível para os candidatos que apresentarem sintomas de febre e tosse durante o exame, destacou o comunicado.
Cerca de 10,71 milhões de candidatos se inscreveram para o exame deste ano, um aumento de 400 mil ante o ano anterior. O vestibular nacional unificado deste ano está agendado de 7 a 8 de julho, um mês depois do habitual devido à epidemia da COVID-19.
Apesar de sofrer duramente os efeitos da pandemia de COVID-19, o Brasil tem ignorado medidas que tiveram resultado positivo em outros lugares também afetados pela doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que poderiam ter salvado muitas vidas no país, alertou a organização Médicos Sem Fronteiras, que tem atuado na linha de frente do combate ao vírus.
Enquanto países que tiveram sucesso em conter o vírus o fizeram graças a programas de testagem em massa e monitoramento de contatos de casos confirmados, além de medidas rígidas de isolamento social e quarentenas, o Brasil patinou em todas essas áreas.
Por mais de uma vez, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a pandemia, desdenhando do número de mortos pela doença no país. Ele também entrou em rota de colisão com governadores que adotaram medidas de distanciamento social, como o fechamento do comércio, e acusou chefes de Executivos estaduais de exterminarem empregos.
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