Foto de capa: Marcello Casal Jr.
O Ministério da Saúde muda sua estratégia e passa a recomendar que pacientes procurem atendimento médico ao sentir qualquer um dos sintomas da COVID-19, mesmo aqueles considerados leves. Antes, a orientação era a de que quem tivesse os sintomas mais brandos ficassem em casa e procurasse auxílio apenas em caso de efeitos mais graves, atribuíveis à doença, como falta de ar. Além desta última, entre as manifestações mais recorrentes da doença, estão febre, tosse, cansaço, dor no corpo e mal-estar, dor de garganta, dor de cabeça e, em alguns casos, espirro, coriza e diarreia.
A Organização Mundial da Saúde divulgou hoje novas diretrizes sobre a transmissão do novo coronavírus, que reconhecem alguns relatos de transmissão pelo ar. A instituição, no entanto, não chegou a confirmar que o vírus se propaga pelo ar. Com base na revisão das atuais evidências, a OMS afirmou que o vírus se espalha entre as pessoas por contato direto ou indireto com superfícies contaminadas ou o contato próximo com pessoas infectadas que espalham o vírus pela saliva, secreções respiratórias ou gotículas liberadas quando uma pessoa infectada tosse, espirra, fala ou canta.
O documento foi divulgado após carta aberta de cientistas especializados na propagação de doenças pelo ar – os chamados aerobiologistas – que solicitaram ao organismo global atualizar suas orientações sobre como a doença respiratória se propaga, para incluir a transmissão por aerossol.
O Governo da Dinamarca criou o Passaporte Covid-19 negativo, que vai funcionar como uma garantia que os viajantes dinamarqueses possam visitar outros países que abriram as fronteiras e têm baixa incidência de contágio de COVID-19. O documento pode ser obtido de forma digital no site do Ministério da Saúde da Dinamarca, de forma gratuita, depois que o residente dinamarquês realizar um teste e o resultado for negativo. O objetivo do documento é facilitar a vida dos dinamarqueses que pretendem ir para países onde o teste é necessário.
A China anunciou hoje que descobriu vestígios de coronavírus em embalagens de camarão do Equador, em um contexto de preocupação com as importações de produtos congelados. Nos portos chineses de Dalian e Xiamen, a Administração Aduaneira testou amostras de um contêiner e de pacotes de camarão branco do Pacífico que deram positivo para o novo coronavírus.
Traços do vírus foram isolados em uma placa de corte de salmão importada. A Alfândega já testou mais de 220.000 amostras de produtos alimentícios e suas embalagens, mas nenhum outro produto foi positivo. A China está preocupada com a segurança alimentar desde que foi descoberto um foco, no mês passado, em um gigantesco mercado atacadista no sul de Pequim.
Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu que a pandemia do novo coronavírus segue fora de controle e, em prantos, pediu unidade para a humanidade, dias depois de os Estados Unidos entrarem com pedido formal de saída da OMS. “A grande ameaça que enfrentamos agora não é o vírus em si, mas a ameaça é a falta de liderança e solidariedade em níveis globais e nacionais”, disse o diretor da OMS em Genebra, na Suíça.
Nos últimos dois dias, foram 170 mil casos novos confirmados de covid-19, o que representa uma queda em relação aos 200 mil do fim de semana anterior. Ainda assim, os números são considerados altos demais. As Américas são o continente mais afetado, com 6,12 milhões de contágios confirmados e 272 mil mortes oficiais.
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