Foto de capa: Rahel Patrasso
A pandemia de COVID-19 segue preocupando toda a população. Em meio a isso, começa a aparecer uma luz no fim do túnel: em setembro, houve o maior recorde de diminuição de casos e mortes da doença no Brasil. Entre o primeiro e o último dia do mês de setembro, houve redução de 17% nos registros fatais e de quase 34% nos diagnósticos positivos.
A responsável pela realização desses cálculos foi a revista Veja, que usou a metodologia de médias móveis, somando os dados do bloco dos últimos sete dias e dividindo por sete. Dessa forma são atenuados os atrasos de notificações tradicionais aos finais de semana, quando parte das secretarias de saúde está em esquema de plantão e demora a enviar as notificações ao Ministério da Saúde.
Mais de 6 meses desde que o governo de São Paulo anunciou a suspensão do ensino presencial para conter a disseminação do novo coronavírus, instituições de ensino públicas e privadas do estado puderam reabrir nesta quarta-feira (07) para aulas regulares de alunos do ensino infantil ao superior.
A autorização do governo vale para todo estado, pois todos os municípios estão há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização econômica. No entanto, cada prefeitura tem autonomia para decidir se irá reabrir ou não, e se será oferecido o ensino regular ou apenas atividades extracurriculares. Caso a gestão municipal autorize, cada escola pode optar por retomar as atividades agora ou não.
Quando a epidemia de covid-19 começou a avançar pelo mundo, surgiu uma grande controvérsia sobre a origem do vírus SARS CoV-2, que provoca a doença. Houve até quem dissesse que o vírus foi manipulado ou mesmo fabricado em laboratório. No entanto, um estudo de pesquisadores dos Estados Unidos, Escócia e Austrália, descrito em carta publicada na revista Nature Medicine, em 17 de março, traz evidências de que o SARS CoV-2 surgiu a partir dos processos naturais de evolução dos seres vivos.
O texto aponta mutações no genoma do vírus que o tornam mais infeccioso em seres humanos e que surgem aleatoriamente durante sua replicação. Essas mudanças são imperfeitas, o que torna improvável a hipótese de terem sido produzidas pelo homem.
A FDA, agência que regula fármacos e alimentos nos Estados Unidos, planeja ter um painel de especialistas para revisar qualquer autorização para uma vacina contra a covid-19 de uso emergencial, juntamente com pelo menos dois meses de dados de segurança, de acordo com documento publicado pela agência.
Os requisitos quase certamente aumentarão o tempo de revisão de qualquer vacina além do objetivo do presidente Donald Trump, que quer aprovar uma candidata até o dia das eleições presidenciais nos EUA, em 3 de novembro. Embora a FDA tenha afirmado que planeja trabalhar o mais rápido possível, também disse que não vai encurtar caminhos científicos ou se curvar à pressão política para apressar uma vacina.
Mais de 300 pessoas foram hospitalizadas com covid-19 na França na última segunda-feira, dia em que o governo do país anunciou o fechamento de bares em Paris para conter o avanço da doença. Este foi o maior número de internações registrado pelo Ministério da Saúde da França desde 12 de abril, quando o país ainda estava em confinamento para combater o coronavírus. Ontem, o governo de Emmanuel Macron decidiu colocar Paris em “alerta máximo” para a covid-19, em parte por causa da ocupação dos leitos de UTI na região da capital. Com o agravamento da situação, bares serão fechados por duas semanas, uma medida que já havia sido adotada em outras cidades do país, como Marselha. Restaurantes seguirão abertos, mas terão que respeitar novas regras de segurança.
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