O Brasil superou ontem (1º) a marca de 160 mil mortes por coronavírus, segundo levantamento divulgado às 20h pelo consórcio de veículos de imprensa. Os dados se baseiam em informações das secretarias estaduais de Saúde.
O país registrou 202 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 160.104 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 420. A variação foi de -16% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid.
O Estado de São Paulo fez uma homenagem neste dia de Finados (2) aos mais de 39 mil mortos pela Covid-19 no estado de São Paulo. No Largo do Arouche, no centro da capital, durante um minuto, o silêncio do luto deu lugar ao barulho das sirenes, em um “sirenaço” com o barulho de ambulâncias da secretaria estadual de Saúde. Também foram colocadas faixas pretas no Monumento das Bandeiras, localizado no Ibirapuera, na Zona Sul da capital, para relembrar as vítimas.
O ato acontece um dia depois de uma manifestação realizada por mais de 300 pessoas na Avenida Paulista contra a defesa do governador do Estado de São Paulo, João Doria, à imunização obrigatória contra a Covid-19 e contra a potencial vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantan.
Mesmo sem a comprovação da eficácia — ou seja, a certeza de que a vacina é a capaz de prevenir a Covid-19 — e da segurança, Rússia, China e Emirados Árabes já iniciaram a aplicação do imunizante em suas populações.
A Rússia foi o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina contra a Covid-19. O país anunciou recentemente que apresentou à Organização Mundial de Saúde o pedido de registro acelerado para inclusão na listagem de uso de emergência da agência e pré-qualificação da vacina Sputnik V.
Na China, as vacinas da Sinopharm, da CanSino Biologics e da Sinovac receberam aprovação para uso limitado. Em julho, o governo chinês concedeu aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac como parte de um programa para vacinar grupos de alto risco, como equipes médicas.
Já os Emirados Árabes Unidos concederam aprovação emergencial para o uso da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal chinesa Sinopham em setembro, seis semanas após o início dos testes em humanos na região.
O governo português pretende decretar estado de emergência de saúde para ter os instrumentos legais que possibilitarão aplicar medidas mais restritivas para frear a segunda onda de COVID-19, anunciou hoje o primeiro-ministro António Costa.
Mais de sete milhões de portugueses, 70% da população, retornarão ao confinamento a partir de quarta-feira, por pelo menos duas semanas, anunciou o governo no sábado. O novo confinamento, no entanto, será menos rígido que o do início do ano: as escolas permanecerão abertas, assim como os restaurantes e os estabelecimentos comerciais não essenciais, mas com horário reduzido.
Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: