Foto de capa: Xinhua
A primeira versão do plano de imunização contra a Covid-19 do Ministério da Saúde deverá ficar pronta na próxima segunda-feira, após uma reunião do grupo técnico encarregado de elaborar a estratégia. A estimativa é fazer a distribuição das vacinas de forma simultânea em todo o país, mas há a possibilidade de que áreas que estejam sofrendo um surto da doença possam ser priorizadas.
O plano logístico definirá a melhor forma de distribuir as vacinas, principalmente para locais mais isolados, onde os profissionais de saúde usarão barcos ou aviões. O principal entrave é como definir uma estratégia sem saber qual imunizante será utilizado — o que influencia a sua refrigeração e armazenamento — e quantas doses devem ser aplicadas.
Mesmo com o aumento do número de casos de covid-19 registrado no Estado do Rio de Janeiro, que levou as autoridades de saúde pública a adotarem medidas para ampliar o número de leitos disponíveis aos pacientes vítimas da doença, o governador Cláudio Castro descartou a possibilidade de que a cidade do Rio e a Região Metropolitana saiam da bandeira amarela e regridam para a bandeira laranja, de risco moderado, nos próximos 15 dias.
O governador destacou que o poder estadual vai atuar em parceria com municípios para coibir aglomerações que foram vistas nos últimos dias e que estariam causando o aumento da demanda por leitos de Covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na capital, o número de internações por Covid-19 continua alto: nos leitos disponíveis para a doença em toda a rede SUS da cidade há lotação de 93% nas vagas de UTI, e de 70% nas enfermarias.
Na medida em que a pandemia do novo coronavírus continua a se espalhar globalmente, especialistas chineses em saúde disseram que o país está enfrentando um maior risco de transmissão local causado por casos importados. É provável que a China veja surtos esporádicos no próximo inverno e primavera, disse um funcionário da Comissão Nacional de Saúde (CNS), citando opiniões de especialistas.
Para enfrentar os riscos, o país realizará uma campanha de saúde pública e higiene nas próximas temporadas para ajudar a prevenir a COVID-19 e outras doenças infecciosas sazonais, disse o vice-diretor da Comissão, Li Bin, em uma entrevista coletiva. As autoridades locais foram obrigadas a se concentrar na melhoria da higiene ambiental e na promoção de hábitos de vida saudáveis entre os cidadãos, disse Li.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a Europa provavelmente enfrentará uma terceira onda da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 no início de 2021, se não seguir as medidas corretamente. O alerta foi feito pelo enviado especial da OMS, David Nabarro, em entrevista ao jornal suíço Solothurner Zeitung.
De acordo com o enviado da OMS, os governos asiáticos também não afrouxaram as restrições prematuramente, porque para fazer isso “é preciso esperar que os números fiquem baixos e continuem baixos”. Em vez disso, a Europa afrouxou as medidas de proteção depois do verão e agora os casos de covid-19 estão aumentando novamente.
Nabarro criticou principalmente a decisão de reabrir as pistas de esqui, o que pode levar a “um índice muito alto de infecções e mortes”. Conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins, o número de casos de coronavírus registrado no mundo desde o início da pandemia ultrapassou os 58 milhões, enquanto que de mortes superou 1,38 milhão.
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