O Fórum Econômico Mundial, em edição online, terá como foco o combate à Covid-19, vacinação e conservação da Amazônia. Um dos mais importantes eventos mundiais não terá a participação do presidente Jair Bolsonaro. Na programação, a maior autoridade brasileira prevista é o vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal. O evento, chamado de Davos Agenda, começou hoje (25). As sessões se estenderão até sexta-feira (29).
Bolsonaro tem sido alvo de críticas de organismos internacionais pela atuação do governo brasileiro no combate à pandemia do novo coronavírus e também por sua política ambiental. Neste mês, com o colapso do sistema de saúde em Manaus devido à falta de oxigênio para pacientes com a doença, a gestão da crise entrou na mira da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um dos painéis, sobre como repensar as cidades no pós-pandemia, terá a participação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem se colocado como contraponto a Bolsonaro na gestão da crise da covid-19, principalmente na corrida pela vacina. Doria lançou a campanha de vacinação no último dia 17 com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, enquanto o governo brasileiro ainda trabalhava para importar doses da vacina produzida por Oxford/AstraZeneca.
Pandemia não deve ser usada para reverter globalização, alerta Xi Jinping. O presidente da China abriu o Fórum Econômico Mundial com um alerta: “iniciar uma nova Guerra Fria apenas levará o mundo a uma nova divisão e mesmo confrontação”.
O discurso de Xi Jinping ainda representou um recado claro aos demais países de que Pequim quer fazer parte das decisões globais e que não abrirá mão de ser ouvida. Pequim se comprometeu a abrir cada vez mais sua economia e o acesso à ciência, além de promover um fortalecimento do multilateralismo. Mas também deixou claro que seu governo não aceitará que economias pelo mundo usem a pandemia como uma oportunidade para rever cadeias de abastecimento, regras de abertura comercial ou mesmo a globalização.
Perdas de empregos devido ao vírus 4 vezes mais graves que a crise financeira de 2009. Quatro vezes mais empregos foram perdidos no ano passado devido à pandemia do coronavírus do que durante a pior parte da crise financeira global em 2009, informou um relatório da ONU na segunda-feira. A Organização Internacional do Trabalho estimou que as restrições aos negócios e à vida pública destruíram 8,8% de todas as horas de trabalho no mundo no ano passado. Isso equivale a 255 milhões de empregos em tempo integral – o que quadruplica o impacto da crise financeira há mais de uma década.
Empresas privadas brasileiras negociam com o governo uma autorização para importar 33 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Segundo os empresários, as tratativas ocorrem com o Ministério da Saúde. O plano é que a pasta edite um ato descrevendo as condições para a liberação. Pelo acordo em andamento, metade do total dos imunizantes seria doado ao SUS (Sistema Único de Saúde). O restante iria para funcionários e familiares das companhias que fazem parte da negociação.
De acordo com texto que circula entre empresários, ao menos 12 companhias já foram convidadas a participar de reuniões para integrar o consórcio. Entre as listadas estão Vale, Gerdau, JBS, Oi, Vivo, Ambev, Petrobras, Santander, Itaú, Claro, Whirlpool e ADN Liga.
O monopólio do fornecimento de vacinas contra a Covid-19 pelas nações ricas ameaça desencadear mais do que uma catástrofe humanitária. A consequente devastação econômica acabará afetando essas nações de maneira talvez mais intensa do que os países em desenvolvimento, segundo estudo encomendado pela Câmara Internacional de Comércio, organização que promove e assessora os negócios em todo o mundo.
No cenário mais dramático – em que as nações ricas estarão completamente vacinadas até o meio do ano e os países pobres em grande parte excluídos –, o estudo aponta que a economia global sofrerá perdas superiores a US$ 9 trilhões (cerca de R$ 49 trilhões), uma soma maior do que o PIB do Japão e da Alemanha juntos. Metade disso seria absorvida por países ricos como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Aniversário de São Paulo: O que esperar da cidade no pós-pandemia? Aos 467 anos, a ciência presenteou São Paulo com uma vacina. A partir de agora, temos muitos meses para usar esse “brinquedo” novo em nossos braços. É ela, a vacina, quem vai nos proporcionar um próximo aniversário mais animado, com mais amigos e abraços apertados. Enquanto isso, o jeito é se contentar com as comemorações online.
Mas a perspectiva de um futuro sem as amarras da pandemia do novo coronavírus já está mexendo com a cabeça de quem faz planos para depois do fim desse pesadelo. Para falar de esperança e projetar uma vida pós-imunização, o jornal O Estado de S.Paulo conversou com artistas, produtores culturais e pessoas que vivem a cidade todos os dias, com muita intensidade. São eles que formam as várias facetas de São Paulo, a maior metrópole da América do Sul. Confira!
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) negocia com o Instituto Serum, da Índia, a aquisição de mais 10 milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19. Na última sexta-feira (22), dois milhões de doses do imunizante chegaram ao Brasil. Segundo a fundação, as negociações ainda estão em andamento e não há prazo para uma resposta. Caso as negociações sejam bem sucedidas, o Brasil terá 12 milhões de doses da vacina de Oxford. A produção do imunizante ainda não começou no Brasil.
A União Europeia vai recomendar quarentena obrigatória de 14 dias para viajantes que chegam do Brasil, do Reino Unido ou da África do Sul, onde foram identificadas variantes mais contagiosas do coronavírus. As medidas entrariam em vigor para viagens essenciais, já que as não essenciais serão “extremamente desaconselhadas”, segundo os comissários de Justiça, Didier Reynders, e de Assuntos Internos, Yiva Johansson. Entre as exceções consideradas essenciais estão profissionais da saúde, passageiros em trânsito, viagens por motivos familiares imperativos ou para estudos e trabalhadores altamente qualificados, se o trabalho for necessário do ponto de vista econômico e não puder ser adiado nem executado no estrangeiro.
Pelo segundo dia seguido, o Brasil registrou a maior média de mortes por covid-19 em 5 meses. Foram 1.030 mortos em média nos últimos sete dias, maior número desde 6 de agosto. Os dados são do Consórcio de Veículos de Imprensa. Foram 606 novas mortes registradas neste domingo (24), elevando o número total para 217.081.
Este é o quarto dia consecutivo com média de mortes acima de mil, um feito que não se repetia desde 7 de agosto. Há três dias o país entrou em estabilidade na média de mortes, ainda que uma estabilidade com números acima de mil. A variação de hoje ficou em 3% na comparação com 14 dias atrás.
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