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Um levantamento da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos, aponta que o Brasil está entre os 10 países com mais recuperados da COVID-19. Segundo novos dados divulgados pela entidade que monitora casos em todo o mundo, o país tem quase 43 mil recuperados e aparece em 9º no ranking deste segmento. Os Estados Unidos lideram, com 180 mil recuperados, seguidos por Alemanha, Espanha, Itália, Irã, China, Turquia e França. Depois do Brasil, o Canadá completa o top 10. O levantamento ainda mostra que o mundo tem mais de 1 milhão de pessoas recuperadas.
Países membros da União Europeia já começaram a flexibilizar parte das medidas de isolamento impostas para frear a propagação do vírus. O bloco europeu arrecadou mais de 7,4 bilhões de euros para financiar a pesquisa de uma vacina contra a COVID-19.
Na Itália, país mais prejudicado do continente, os habitantes já podem sair de casa seguindo um programa de desconfinamento que varia de acordo com a região. Entretanto, a ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese, ressaltou que “a emergência não terminou”.
Maranhão inicia lockdown na Grande São Luís
O lockdown dos serviços não essenciais na Região Metropolitana de São Luís para conter a pandemia de COVID-19 entrou em vigor hoje (5/5). Cerca de 50 pontos de fiscalização e controle foram instalados no início da manhã em quatro municípios, segundo informou o Governo do Maranhão. Com o confinamento obrigatório, o movimento na chamada Grande Ilha – que inclui a capital e mais três cidades – foi pacato e ruas ficaram vazias.
A Justiça determinou o lockdown após um estudo da Fundação Oswaldo Cruz apontar que o Maranhão é o estado com maior ritmo de crescimento no número de mortos por COVID-19 no país. O último boletim da Secretaria de Estado da Saúde, o Maranhão havia registrado 4.530 pessoas infectadas e 271 mortes.
O número de mortes na cidade de São Paulo disparou desde o início da pandemia do coronavírus até o dia 25/4, e está 28% acima da média histórica. Segundo o epidemiologista da USP, Paulo Lotufo, o cálculo leva em conta as mortes ocorridas entre 15/3 e 25/4, já que a primeira morte por coronavírus ocorreu em 16/3.
Nesse mesmo período, 8.917 pessoas morreram na cidade de São Paulo a cada ano entre 2016 e 2019. Em 2020, esse número saltou para 11.417. Ou seja, 2,5 mil mortes a mais. Para realizar o cálculo, foram usadas informações do Sistema Único de Saúde para os anos de 2016 a 2018. Apenas em 2019, ano para o qual os números ainda não estão consolidados, foram usados os dados também dos cartórios.
As secretarias estaduais de Saúde atualizaram, na manhã desta terça-feira, os dados sobre a pandemia no país. Até o momento, são 7.390 óbitos registrados e 108.932 casos confirmados. A taxa de letalidade da doença é de 6,9%. As fatalidades estão concentradas nos estados de São Paulo (2.654), Rio de Janeiro (1.065) e Pernambuco (691).
No Rio de Janeiro, o Instituto de Matemática da UFRJ prevê que o número de casos de COVID-19 no município do Rio pode chegar a quase 11 mil no dia 12/5. A estimativa foi feita pelo professor Heudson Mirandola. Até esta segunda-feira (4), foram registradas 670 mortes e 7.283 casos no município. Em todo o estado, 1.065 pessoas já morreram e 11.721 pessoas foram contaminadas.
Para o especialista a forma mais efetiva de diminuir a curva de contágio já é conhecida: o isolamento social. Mesmo assim, alerta que muitas pessoas desrespeitam a quarentena nos finais de semana. Na última semana, Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e Copacabana, na Zona Sul, tiveram intensa movimentação nos comércios e nas praias. Os dois bairros são líderes de estatísticas de casos.
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