Em Bruxelas, Capital da Bélgica, há uma Chinatown de pequeno porte localizada bem no centro do distrito de Dansaert, ao lado de seu principal ponto turístico: o Grote Markt ou Praça do Mercado.
Sua via principal é a Sainte-Catherine, e no seu entorno podem ser encontrados muitos restaurantes chineses, alguns mercados de produtos orientais, confeitarias chinesas e comércios diversificados.
Além de atender às necessidades da comunidade chinesa local, também são um espaço de interação cultural numa cidade plural como Bruxelas, a “capital” da Europa. Ali fica a sede do Conselho Europeu, o mais alto órgão político da União Europeia.
Ao contrário da Chinatown da Antuérpia, a única oficialmente reconhecida na Bélgica, o bairro chinês de Bruxelas não possui limitações claros, a não ser pelo pórtico de entrada. Apesar disso, é reconhecida como um bairro chinês pela população belga.
Durante a onda migratória de chineses para a cidade, nas décadas de 1970 e 1980, os recém-chegados a Bruxelas foram viver na região central, que na época oferecia aluguéis mais baratos. Uma parte dos chineses que mudaram para Bruxelas no início deste século foi para o bairro de Bara, próximo à Gare du Midi, onde se estabeleceram no comércio atacadista de têxteis.
Nos últimos anos a população chinesa tem aumentado na cidade, assim como o número de imigrantes vindos de outras nações asiáticas, tornado a região da Chinatown multicultural.
Como em outras Chinatowns pelo mundo, na época do Ano Novo Chinês, as ruas do bairro chinês são decoradas, há queima de fogos de artifício e a tradicional dança do dragão e do leão.