A Chinatown de Milão, conhecida em italiano como “Quartiere Cinese”, é o maior e mais antigo distrito chinês da Itália. Os primeiros chineses chegaram à cidade na década de 1920. A maioria deles vinha da região de Zhejiang e foram para Milão trabalhar na produção e no processamento da seda, que eram vendidos em atacado para grandes lojas e nas feiras que ocorriam nas redondezas da via Paolo Sarpi.
Os imigrantes chineses ampliaram sua presença ao longo das décadas seguintes, abrindo restaurantes e diferentes tipos de lojas. Durante o período das guerras, dedicaram-se à confecção.
Na década de 1980, paralelamente ao início do processo de reestruturação econômica e a uma maior abertura aos mercados da China, a Chinatown milanesa começou a diversificar e a expandir as suas atividades com lojas de telefonia, bares, restaurantes, farmácias, centros estéticos, joalherias e supermercados.
O bairro chinês estende-se pela via Paolo Sarpi – considerada sua rua principal – e vai até as ruas Bramante, Aleardi e Niccolini, formando uma espécie de retângulo.
Quem visita o centro histórico de Milão pode vislumbrar a Chinatown, repleta de lojas com produtos típicos expostos nas vitrines. A arquitetura tradicional também é vista em muitos comércios. Outra dado importante da relação com a China é que Milão tornou-se cidade-irmã de Shangai no início dos anos 1980.
Estima-se que a maior comunidade chinesa da Itália esteja em Milão. São mais de 25.000 imigrantes na metrópole.
Com mais de 150 lojas entre butiques de produtos orientais, casas de chá tradicionais, uma loja de departamentos (o Oriental Mall na via Rosmini) e até a maior loja de comida étnica da Itália (Kathay), a área de Paolo Sarpi é um grande local para compras.
Joalherias, butiques de moda masculina, feminina e artigos de couro (tanto de marcas italianas quanto de manufaturas chinesas), vinícolas e cafés estão presentes nesse shopping a céu aberto. Entre as opções de gastronomia, no bairro chinês é possível encontrar produtos tradicionais italianos, bem como saborear uma seleção de iguarias chinesas, como os tradicionais noodles e dumplings.
A comida de rua é comum em Milão e na área da via Paolo Sarpi há muitas barracas que vendem refeições e lanches. Quem gosta de chá, existem uma ampla seleção servidas nas cafeterias, tanto os tradicionais quanto o “bubble tea”, servido gelado.
O desfile tradicional de Ano Novo Chinês apresenta a típica dança do dragão e do leão, saindo da Piazza Gramsci em direção ao Parco Sempione.
Quem deseja visitar a Chinatown de Milão deve usar o metrô (M5 – linha roxa- Monumentale ou, o M2- linha verde- Moscova).